No Mundial de Clubes da Fifa 2025, uma mensagem musical ressoa em estádios, telões e transmissões: “na‑na‑na‑na…”. Trata-se de “Freed From Desire”, da cantora italiana Gala Rizzatto, lançada originalmente em 1996 como parte do álbum Come Into My Life .
Embora tenha sido bem recebida nas pistas de dança europeias — alcançando o 2.º lugar nas paradas do Reino Unido, passando 8 semanas no Top 10 e 14 no Top 75 — o grande salto para o futebol só ocorreu anos depois. Em 2015, torcedores do clube irlandês Chesterfield adaptaram a letra para “Will Grigg’s on fire…” em homenagem ao atacante Will Grigg do Wigan, fato que viralizou na Eurocopa de 2016 .
A energia contagiante do refrão “na‑na‑na…” conquistou arquibancadas por toda a Europa, substituindo o já clássico “Seven Nation Army” em vários estádios . De torcidas inglesas a norte‑irlandesas, o cântico ganhou fama, e a canção ganhou status de hino informal do futebol moderno.
A popularidade explosiva fez com que a Fifa escolhesse “Freed From Desire” como trilha oficial do retorno do Mundial de Clubes com 32 equipes nos EUA . Sua batida house e o refrão repetitivo garantem fácil assimilação e mobilizam torcida e público em transmissões globais.
Gala confessou ao The Guardian e à ESPN que a música foi escrita originalmente sobre desconexão social e liberdade pessoal — nada ligado ao futebol, mas recebeu das arquibancadas um novo significado . A artista afirmou sentir orgulho por sua criação ter durado tanto tempo e agora perpetuarse em estádios, impulsionando a canção a incríveis 370 milhões de visualizações no YouTube (contra 9,7 milhões de Come Into My Life) .
Além de embalar jogos, “Freed From Desire” reacende a memória dos anos 1990 e reforça o vínculo entre música e torcida — um fenômeno que une gerações e ritmos.
Vamos curtir esse Hit , que na década de 90 foi muito tocada nas emissoras de Rádio .