Prepare-se para uma imersão transformadora: de 11 a 13 de julho de 2025, o coração cultural de Itapemirim bate ainda mais forte com o Acampamento de Axé, uma vivência afro-brasileira profundamente conectada à ancestralidade, à espiritualidade e à resistência dos povos de terreiro. O evento, com participação gratuita, se dará em meio à mata preservada da Instância Vargas, em Penedo, e integrará formação cultural, rituais, oficinas e momentos de troca para jovens, LGBTQIAPN+, lideranças religiosas, artistas e público em geral.
Promovido pela Casa Roxa Cultural, em parceria com o Ilê de Axé Império de Cobra Coral – terreiro tradicional de Marataízes – o festival oferece uma programação rica e diversificada, composta por palestras, rodas de conversa, oficinas de dança, música e artes, trilhas ecológicas que unem natureza e espiritualidade, além de rituais coletivos e banhos de limpeza espiritual. Também estão previstas refeições comunitárias e apresentações artísticas, favorecendo o convívio, o cuidado e a conexão entre os participantes .
O local foi cuidadosamente preparado: dispõe de cozinha, refeitório, salão cerimonial e alojamentos divididos por gênero. Uma cabana dedicada aos griôs acolhe os guardiões da tradição, reforçando o respeito e conforto oferecidos aos participantes .
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelos perfis no Instagram da Casa Roxa e do terreiro. O acesso será selecionado, priorizando pessoas de comunidades de matriz africana, jovens, populações periféricas e pessoas LGBTQIAPN+ . O transporte coletivo, pago pela Prefeitura de Marataízes, sai do terreiro em Marataízes no dia 11 (sexta) às 18h e retorna após o encerramento, no domingo (13), ao meio‑dia . Cada participante receberá comprovante de certificação oficial.
Com apoio da Secult/ES via edital de valorização das culturas tradicionais, o evento representa um verdadeiro ato de afirmação cultural e religiosa. Em um país marcado por intolerância e apagamento de trajetórias negras, a vivência reafirma que a fé afro-brasileira é legítima, coletiva e transformadora – uma prática política, ancestral e poética de resistência