De acordo com a Defesa Civil, um dos pontos mais críticos é o distrito de Pacotuba, classificado como área de risco muito alto. O relatório aponta que aproximadamente 852 moradores e 213 edificações sofrem, de forma direta ou indireta, com alagamentos provocados pelo acúmulo de sedimentos na calha do Rio Itapemirim. A retirada desses materiais é considerada essencial para reduzir os riscos e devolver tranquilidade às comunidades.
O decreto atribui à Secretaria Municipal de Manutenção e Serviços a responsabilidade de conduzir os estudos técnicos, executar a remoção dos sedimentos e garantir o destino adequado ao material recolhido. Segundo a administração, parte dos resíduos poderá ser reaproveitada em obras públicas, promovendo economia para os cofres do município e contribuindo para a sustentabilidade das ações.
O prefeito Theodorico Ferraço destacou a relevância da iniciativa, lembrando que enchentes e alagamentos têm um impacto devastador na vida das famílias atingidas. “Nosso compromisso é proteger as comunidades que, ano após ano, enfrentam esse drama. O decreto representa um passo importante para devolver segurança e dignidade a essas pessoas”, declarou.
Além da prevenção de desastres, a medida também busca gerar benefícios sociais e econômicos. “O desassoreamento vai não apenas reduzir os riscos de alagamentos, mas também proporcionar o reaproveitamento dos materiais em outras obras da cidade. É uma ação que une eficiência, economia e cuidado com o povo de Cachoeiro”, completou Ferraço.
Com a publicação do decreto, a expectativa é que as obras sejam iniciadas nos próximos meses, em pontos estratégicos definidos pelos estudos técnicos, reforçando o compromisso da gestão com a prevenção e a qualidade de vida da população.