Casagrande mostrou que, antes da implantação do Programa, em 2010, o Estado registrava mais de 2 mil homicídios por ano. Em 2024, o número caiu para 852, o menor da série histórica. Essa redução é fruto da integração das forças de segurança e do uso estratégico da tecnologia, como o sistema de reconhecimento facial e o Cerco Inteligente.
Um exemplo marcante citado pelo governador foi a prisão, na véspera do evento, de uma mulher foragida há 30 anos por homicídio. Ela foi identificada em um terminal de ônibus por meio do reconhecimento facial, localizada e entregue à Justiça. O sucesso da iniciativa chamou atenção de outros estados, como o Amazonas, que implementou tecnologia semelhante.
Para Casagrande, a luta contra o crime vai além do policiamento ostensivo. Ele reforçou que educação, esporte, cultura e infraestrutura urbana são pilares fundamentais para prevenir a violência. Dentro dessa perspectiva, anunciou a transferência de R$ 485 milhões aos municípios para investimentos na educação, com foco na construção de creches, atendendo a uma demanda prioritária da população.
O governador também ressaltou que, desde o início dos testes do reconhecimento facial, no fim de 2024, cerca de 350 prisões foram realizadas com apoio da ferramenta. Segundo ele, embora não seja possível impedir todos os crimes, a tecnologia aumenta a sensação de segurança e transmite uma mensagem clara: no Espírito Santo, a probabilidade de ser preso ao cometer um delito é alta.
Com essa combinação de inovação tecnológica e ações sociais, o Estado se posiciona como exemplo de gestão integrada para outras unidades da federação.