A partir das recentes movimentações no secretariado do governo Casagrande, cinco nomes despontam como peças-chave para as eleições de 2026 — seja para a sucessão no Palácio Anchieta ou uma vaga no Senado. Aqui estão os principais destaques:
1. Ricardo Ferraço (MDB) – Vice-governador
Presente na mesa de poder e mobilizado nacionalmente, Ferraço deixará o comando da Sedes para se dedicar integralmente à preparação de sua candidatura. Com apoio real do governador, ele é visto como o nome prioritário para a sucessão estadual . Ferraço se posiciona com liberdade política para consolidar alianças e se fortalecer no MDB.
2. Sérgio Vidigal (PDT) – Novo secretário da Sedes
Ex-prefeito da Serra e figura central no PDT capixaba, Vidigal assume a Sedes em substituição a Ferraço. Sua proximidade com Casagrande e a importância no partido elevam sua projeção para disputa majoritária. Com potencial para concorrer à Governadoria, ele se fortalece tanto no governo quanto no eleitorado.
3. Marcos Soares (PP) – Secretário de Habitação
Comandando a Sedurb após a saída de Marcus Vicente, Soares foi a indicação de Josias da Vitória, novo cacique do PP. O acordo político assegura o apoio do partido para 2026 . Sua ascensão reforça a influência do PP na base do governo.
4. Tyago Hoffmann (PSB) – Titular da Saúde
Em fevereiro, Casagrande substituiu o economista Miguel Duarte pela articulação política do deputado Tyago Hoffmann, filiado ao PSB. A escolha favorece o fortalecimento interno e abre espaço para mobilização política de Hoffmann em eventual candidatura .
5. Victor Coelho (PSB) – Novo secretário de Turismo
Na esteira da reforma, Coelho assume o comando da Setur, cargo estratégico para a exposição de ações estaduais e fortalecimento de visibilidade regional — útil em uma futura campanha .
🎯 Estratégia para 2026: Continuar o “projeto Casagrande”
Com essa reorganização, Casagrande consegue garantir que o MDB (através de Ferraço), PDT (via Vidigal), PP (com Soares), e PSB estejam empenhados no plano de manter o atual modelo de governo e garantir espaço majoritário nas eleições . Com pesquisas apontando mais de 64% dos eleitores dispostos a seguir sua indicação, a influência do governador é decisiva .
🔮 Cenário Eleitoral
O plano é claro: Casagrande segue candidato ao Senado ou permanece até o fim do mandato. Ferraço assumiria então o governo para garantir robustez à chapa . O PSB abre espaço para aliados estratégicos, reforçando a aliança com PP, PDT, MDB e Podemos, visando manter hegemonia estadual .
A Assembleia Legislativa também é palco de articulações, com Casagrande buscando consenso entre lideranças como Da Vitória, Gilson Daniel e prefeitos de grandes cidades — elementos-chave em alianças futuras .
📌 Conclusão
A reforma ministerial de Casagrande vai além de rearranjos pontuais: é uma estratégia política estruturada para fortalecer a base de alianças que pode assegurar sua influência e a continuidade do projeto estadual. Nomes como Ferraço, Vidigal, Soares, Hoffmann e Coelho representam as peças centrais desse xadrez, com potencial para crescer nas eleições de 2026.