8 – novembro – 2025
8 novembro, 2025

Sorvepotel: o que é o novo golpe do WhatsApp e como se proteger

Redação

Um novo vírus chamado Sorvepotel tem se espalhado pelo WhatsApp, especialmente no Brasil. O golpe começa quando o usuário recebe um arquivo ZIP disfarçado de comprovante, que, ao ser aberto, instala um malware no computador.

Novo vírus atinge usuários brasileiros pelo WhatsApp

Um novo vírus chamado Sorvepotel está se espalhando rapidamente entre usuários do WhatsApp no Brasil. O malware, segundo especialistas em cibersegurança, foi desenvolvido para roubar informações bancárias — incluindo senhas e contrassenhas de acesso a contas e corretoras de criptomoedas.

Sorvepotel infecta computadores com sistema Windows e tem como alvo principal usuários que utilizam o WhatsApp Web. O golpe começa com o envio de um arquivo ZIP aparentemente inofensivo, como um “comprovante” de pagamento. Ao abrir o arquivo, o vírus se instala no computador da vítima e passa a se propagar automaticamente para outros contatos e grupos do aplicativo.

Em muitos casos, o WhatsApp bloqueia temporariamente a conta por suspeita de comportamento automatizado.


Como o golpe Sorvepotel se espalha

ataque começa com mensagens enviadas por contatos comprometidos ou grupos de WhatsApp, acompanhadas de um arquivo ZIP com nomes genéricos, como “comprovante”, “recibo” ou “nota fiscal”.

Ao abrir o arquivo, o malware se instala no computador e cria uma rotina que permite acesso remoto aos criminosos. Além disso, o Sorvepotel consegue controlar o navegador e enviar automaticamente o mesmo arquivo para todos os contatos da vítima, em um efeito em cadeia.

Esse comportamento faz com que a conta infectada pareça enviar spam, o que pode resultar em bloqueio automático pelo WhatsApp.


Riscos e consequências do vírus

Sorvepotel não apenas rouba credenciais bancárias, mas também pode:

  • Capturar dados de acesso a sites financeiros;

  • Interceptar digitação de senhas;

  • Redirecionar transações bancárias;

  • Instalar outros programas maliciosos;

  • Permitir controle remoto total do computador da vítima.

Esse tipo de ataque é classificado como “infecção persistente”, o que significa que o vírus pode continuar ativo mesmo após o computador ser reiniciado.


Como se proteger do Sorvepotel

Especialistas em segurança digital e órgãos públicos recomendam medidas básicas para evitar ser vítima desse tipo de golpe.

1. Desconfie de anexos e links

Não abra arquivos ZIP ou links recebidos por WhatsApp ou e-mail — mesmo que venham de contatos conhecidos. Sempre confirme por outro meio (como ligação telefônica) se o envio é legítimo.

2. Desative downloads automáticos

No WhatsApp Web, desative a opção de download automático de arquivos, o que reduz o risco de infecção acidental.

3. Use antivírus atualizado

Mantenha um antivírus confiável e atualizado em seu computador e celular. Muitos softwares já detectam o Sorvepotel e bloqueiam sua execução.

4. Evite usar WhatsApp Web em locais públicos

Nunca acesse o WhatsApp Web em computadores compartilhados ou sem proteção adequada. Isso pode expor sua conta e dados.

5. Ative a verificação em duas etapas

verificação em duas etapas adiciona uma camada extra de segurança e ajuda a evitar que criminosos acessem sua conta mesmo com o dispositivo infectado.


Casos confirmados no Espírito Santo

No Espírito Santo, o Tribunal de Justiça (TJES) confirmou que foi alvo de tentativas de infecção pelo vírus Sorvepotel.
Como medida preventiva, o Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI) bloqueou o acesso ao WhatsApp Web nas redes institucionais.

De acordo com o TJES, computadores infectados estão sendo formatados para eliminar completamente o malware, o que tem causado indisponibilidades temporárias nas estações de trabalho.


Histórico de ataques anteriores

Em setembro, o TJES já havia emitido alertas sobre golpes realizados por WhatsApp e e-mail, com o uso indevido de nomes de juizados e fóruns de cidades capixabas, como Marataízes, Domingos Martins, Aracruz, Conceição da Barra e Ibiraçu.

As mensagens simulavam intimações judiciais falsas, acompanhadas de links maliciosos.
O tribunal reforça que comunicações oficiais devem ser confirmadas por meio de canais verificados, como o Catálogo de Telefones e Endereços do Poder Judiciário Estadual (PJES) ou o Balcão Virtual — plataforma oficial de atendimento online da Justiça capixaba.

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