Por Anilson Ferreira .
Sepultura de bebê nunca seca e segue cercada de mistério em Santa Leopoldina
Se você acha que já viu de tudo… segura essa! No cemitério de Santa Leopoldina, região serrana do Espírito Santo, tem um túmulo que chora há mais de 100 anos! Isso mesmo, meu povo. A sepultura simplesmente não seca – faça sol, faça chuva, ou até no meio da seca braba.
O dono (ou melhor, a dona) desse fenômeno é a pequena Maria Gilda, que faleceu em janeiro de 1923, aos cinco meses de vida. E a história é, no mínimo, curiosa — ou assustadora, depende de como você encara.
💧 A lenda que não seca
Contam os moradores que a bebê morreu afogada em uma bacia. No enterro, tomada pelo desespero, a mãe teria jogado a mesma água da bacia dentro do túmulo. E desde então… plim!, começou o fenômeno: a sepultura virou praticamente uma fonte natural.
O guia turístico Jefferson Rodrigues, que já contou essa história umas mil vezes (e segue se impressionando), explica:
> “A menina se afogou numa banheira, e no enterro a mãe jogou água no túmulo. Desde então, nunca mais secou. Tem seca, tem estiagem… mas a água segue lá, firme e forte.”
E não é papo furado não, viu? O local virou até ponto turístico. Gente do país inteiro aparece por lá querendo ver de perto o famoso “túmulo que chora”.
🚰 Tira, seca… e a água volta!
O aposentado Icrebes Alvarenga, que trabalhou anos no cemitério, garante:
> “A gente já tentou de tudo. Tiramos toda a água, secamos, limpamos… No dia seguinte, tava lá de novo, cheio.”
Uma turista relatou que tinha uns quatro dedos de água dentro da sepultura. E os moradores avisam: tem dia que transborda! Detalhe: a água é limpinha, cristalina. Só que, até hoje, ninguém fez análise pra saber se é potável ou tem poderes mágicos. 🤷♂️
🦟 Prefeitura de olho, mas sem respostas
A Prefeitura de Santa Leopoldina até cuida da sepultura, faz manutenção e trata a água pra evitar mosquito da dengue. Mas, segundo o vice-prefeito Valdemar Coutinho, nenhum estudo foi feito pra descobrir de onde vem tanta água.
> “A Vigilância Sanitária monitora pra evitar larvas e tal, mas a água está sempre renovada”, diz ele, como quem também não entende nada.
🏚️ Casa tombada, mistério preservado
A história da pequena Maria Gilda se mistura com a cidade. Ela era filha de um farmacêutico, Silvestre Ferreira, e de Lúcia Reisen. A casa onde ela viveu (e morreu) foi tombada como patrimônio histórico. E, detalhe: não existem mais familiares dela na cidade.
Enquanto isso, o túmulo segue firme, recebendo visitas, orações, selfies e olhares desconfiados. Uns veem como fé, outros, como pura curiosidade.
> “É uma mistura de crença e mistério. É história pra contar por gerações”, garante o guia Jefferson, que já virou quase porta-voz oficial do túmulo que chora.
E aí, você encara uma visita? 👻💧