O bilionário Elon Musk atacou a Netflix nesta terça-feira (30) ao pedir que seus seguidores cancelassem suas assinaturas. A campanha surgiu após o empresário compartilhar publicações de influenciadores conservadores que criticavam supostas declarações do diretor Hamish Steele, criador da série já cancelada Dead End: Paranormal Park.
Segundo registros divulgados por perfis de direita, Steele teria feito comentários ofensivos sobre a morte do ativista Charlie Kirk. Elon Musk aderiu à campanha contra a Netflix, repostando críticas, apoiando o boicote e incentivando seus milhões de seguidores a cancelar a plataforma.
A série em questão foi exibida entre junho e outubro de 2022, mas cancelada em janeiro de 2023. Apesar de ter sido bem recebida por parte da crítica e elogiada pela representatividade LGBTQ+, passou a ser alvo de grupos conservadores, que acusavam o título de promover uma “agenda trans” voltada para crianças. Elon Musk reforçou essas críticas ao se engajar na mobilização online.
Principais pontos do caso Elon Musk x Netflix:
-
Elon Musk pediu que seguidores cancelassem suas assinaturas.
-
Motivo: críticas ao criador da série Dead End: Paranormal Park.
-
Série cancelada em 2023, mas ainda alvo de controvérsias.
-
Ações da Netflix caíram 1,74% no pré-mercado na quarta-feira (1º).
-
Steele rebateu as acusações e afirmou sofrer ataques homofóbicos e antissemitas.
-
Netflix não comentou oficialmente o episódio até o momento.
Apesar da queda registrada, analistas destacam que não há confirmação de que a desvalorização das ações esteja diretamente ligada ao boicote liderado por Musk, já que outros índices de Wall Street também apresentaram baixa.
Em resposta, Hamish Steele negou ter comemorado a morte de Charlie Kirk e classificou as acusações como “mentiras e difamação”. Ele ainda afirmou que vem recebendo ataques de ódio desde que o caso ganhou repercussão.
Por enquanto, não há clareza se o boicote proposto por Musk terá efeitos prolongados na base de assinantes da plataforma.