A decisão foi marcada por um duelo emocionante entre gerações. Luna enfrentou a experiente Joselani Amorim, 33 anos mais velha, que havia eliminado ninguém menos que Neymara Carvalho, mãe de Luna e ícone do bodyboarding, na semifinal. Em uma performance segura e consistente, a capixaba assumiu a liderança desde os primeiros minutos e não deu chances à adversária, vencendo por 14 pontos contra 9.
O caminho até a final também foi marcado por superação. Na semifinal, Luna protagonizou uma virada espetacular contra a portuguesa Filipa Broeiro, garantindo a classificação com uma onda decisiva que lhe rendeu 8,75 pontos e fechou o somatório em 15,50 contra 12,50 da rival.
Mais do que o título, a conquista tem um simbolismo especial: representa a volta de Luna às competições após passar por cirurgia, mostrando resiliência, dedicação e talento de sobra. O resultado não só consagra o nome da jovem atleta no cenário mundial, como também reforça a tradição do Espírito Santo no bodyboarding, estado que revelou grandes nomes da modalidade.
A emoção tomou conta da orla de Jacaraípe, com torcedores vibrando e celebrando o feito que já entra para a história do esporte capixaba.
Neymara e Luna – mãe e filha na mesma onda.
Para Luna, a vitória é a realização de um sonho e também uma homenagem à sua mãe, inspiração e referência dentro e fora d’água.