A Jovem Pan, tradicional emissora fundada em 25 de setembro de 1942, está novamente no centro de uma polêmica nacional. O Movimento Brasileiro de Fato (MPF) entrou com um pedido oficial para que o Congresso Nacional casse as concessões da emissora, alegando descumprimento de regras constitucionais que condicionam o direito de exploração de serviços de radiodifusão.
De acordo com o movimento, a Jovem Pan teria atuado de forma contrária ao interesse público, utilizando suas plataformas como “instrumento de desinformação, disseminação de notícias falsas e ataques diretos ao Estado Democrático de Direito”.
O documento protocolado sustenta que a empresa não estaria cumprindo sua função social de prestar informação de qualidade e plural ao cidadão, requisito fundamental para manter uma concessão pública.
Além disso, o MPF classificou a emissora como “indigna de concessão”, afirmando que há provas de que sua atuação feriu os limites constitucionais e comprometeu a credibilidade do jornalismo brasileiro.
O movimento pede que a Câmara e o Senado Federal analisem o caso e tomem providências para a imediata suspensão e posterior cassação das outorgas concedidas à Jovem Pan.
Essa não é a primeira vez que a emissora enfrenta questionamentos. Nos últimos anos, a linha editorial do grupo passou a ser alvo de debates intensos, principalmente durante períodos de crise política no país.